Melhor episódio desde a estreia, sem a menor sombra de dúvidas. Com pegada de season finale!
Eu realmente não esperava esses acontecimentos e até me fez mudar de ideia sobre alguns conceitos que eu já havia formulado sobre a produção, também baseado no que vi em Psicose.
Desde o piloto tenho a sensação de que Norma é culpada por tudo o que rola com o filho. A impressão é a de que ela tinha se livrado dos maridos pra colocar a grana dos caras no bolso e tentar se dar bem. Dylan também pensava assim.
A questão é que essa, digamos, mente perturbada do jovem, que gerou aquele cara com dupla personalidade no futuro, é coisa dele mesmo. Norman ouve e vê coisas e, também, esquece o que faz.
Tanto que matou o próprio pai, depois acreditou que foi um acidente e, por conta do Dylan, acabou questionando se a própria mãe teria dado fim nele.
E agora está tudo explicado. Norman tirou a vida do pai para salvar Norma que viajou para salvar o filho.
E jogou o abacaxi nas mãos de Dylan: vai deixá-los em paz ou ajudar? Certamente a segunda opção e nem tem como ele duvidar do que a mãe diz, afinal, basta ver o estado do rapaz no carro.
A questão é: a polícia vai acreditar na versão deles? Pode até ser, caso encontrem a moça que servia como escrava sexual ou caso deem crédito ao testemunho de Emma.
Apesar que, com a morte de Zack, fica fácil investigá-lo. A menos que Romero esteja envolvido e queira colocar panos quentes na história.
Uma certeza temos: sem Zack não dá pra saber onde está a evidência do carpete. O cinto foi jogado no mar, mas… alguém pode encontrá-lo, não?
Ou seja, ao mesmo tempo em que muita coisa aconteceu, muito ainda ficou no ar, e isso é bom. Mantém os olhares voltados para essa grande produção que surpreende a cada novo episódio!
Aliás, não dá pra finalizar sem mencionar o abraço de Emma em Norma e, depois, de Norma em Dylan, ao ver que o filho tinha sobrevivido e salvo todo mundo – fora o pavor de ver aquela criatura toda baleada ainda andando e pronto para atirar!
E no meio disso tudo ainda tem a situação de Dylan com o pessoal que está envolvido, agora que é o “bonzão” por ter “improvisado”.
A propósito de Dylan: Max Thieriot usa lápis nos olhos? Certeza, né?