Não assisto à novela Liberdade, Liberdade. Vi alguns momentos, e acho algumas atuações na trama, como a de Marco Ricca, espetaculares. O ator está com um papel excelente, melhor oportunidade que tem em anos.
Mas vi a tão comentada cena de sexo gay. O extinto Cine Band Privê, com o clássico Emanuelle, certamente tinha sequências melhores que aquela. Fria demais, do tipo: vamos colocar os dois encostados após um beijo pra ver o que rola. Diante de tudo o que li a respeito, me decepcionei.
Aquilo não foi sexo. Mais trocas de carinho, apostando em sensualidade, sem ir diretamente ao ponto, teria um resultado infinitamente superior.
A Globo perdeu uma grande oportunidade. O beijo, sim, valeu a pena. A TV no Brasil segue muito atrasada, quando no exterior os seriados dão de 10 a 0 no que se vê por aqui.
Aliás, acho tudo isso uma grande bobagem. Discussões rasas em meio aos questionamentos da tradicional família brasileira. Disco riscado define!
Queria o que meu filho, sexo explicito, se antes da cena ser exibida, já tinha atoa exaltando a Bíblia a quinta potencia, imagina se a coisa fosse as vias de fato? poderia deixar de ser tão ranzinza e ver o qto o respeito ao próximo essa simples e "broxante" (pros seus padrões) cena significa pra um País que tem um Bolsonaro enaltecendo torturadores todos os dias na cara da sociedade.
Também achei a cena fria, mas diante desse atraso todo que você mesmo falou, considero um avanço enorme.
A cena podia ser mais que foi, até podia. Mas acho que foram até aonde dava para ir. Por causa dessa cena, vi cada coisa na internet de assustar. As pessoas não podem simplesmente mudar de canal…
Pois é Ricardo também vi e por isso concordo que não dava pra ir além daquilo mesmo não.