Cada vez menos entendo a lógica da classificação indicativa na TV
28 de fevereiro de 2012Ontem estava assistindo a novela Maria do Bairro quando me deparei com uma cena: Soraya Montenegro – diva – se jogando em cima de Brenda e lhe dando uma surra.
Neste exato momento voltei no tempo e visualizei a sova que a Anta Nordestina deu em Nazaré Tedesco e que foi totalmente picotada no Vale a Pena Ver de Novo.
Também me lembrei da notícia de que o Cirilo, de Carrossel, não vai poder sofrer preconceito na versão nacional da trama.
E aí que eu fico cada vez mais encucado.
Não que eu pense que a surra não deveria ter sido exibida, ao contrário, mas a mesma coisa foi cortada em Senhora do Destino.
Logo, logo terá uma cena em que Soraya pega Calixta pelos cabelos e a mulher voa longe.
Também vai passar?
Ora, e a Globo não enfrenta diverso problemas para poder colocar uma história no Vale a Pena?
Será que o pessoal do Ministério Público não avaliou a mexicana?
Insisto, só queria uma lógica.
Penso, por exemplo, ser desnecessário cortar a questão do preconceito de Carrossel, seria muito interessante para educar a nova geração.
Exemplo: se a versão original fosse exibira, teriam que sumir com o garoto?
Enquanto isso também me recordo do video do “suposto estupro” no BBB ou o reality show que virou o caso Eloá anos atrás, tudo veiculado durante a manhã e tarde pelas emissoras.
Vocês conseguem entender alguma coisa?
Não faz sentido.