A série continua com episódio mais focados na nostalgia de Fred e todo o sentimento que ele guarda por hotel, parecendo realmente querer se reconectar ao falecido pai. O que ele não transmitia muito bem no primeiro episódio, aqui fica mais claro todo esse sentimento.
É interessante conhecer as histórias dos hóspedes do hotel, mas fica faltando um algo mais para deixá-las mais bizarras, tornando algo para se lembrar, como acontece mesmo com os casos pequenos de “Nurse Jackie”, que sempre tem algo para chamar a atenção. A história do homem que se isola por dias no quarto apenas pedindo travesti poderia ter sido melhor aproveita.
A chegada de Antonia gera até que uma química interessante com Fred, os dois são pessoas descoladas, diferente da relação mais madura que acontece entre ele e a Dra. Maria. O legal é que neste episódio as coisas não terminaram com ele brochando na cama, mas com o comando de Mario e toda a malandragem da rua.
Tavinho esteve mais contido, mesmo que aparecesse para tirar Fred do sério, e Ana Beatriz ficou mais como a neurótica que não aguenta o irmão no pé. Gostei de como Fred se desvencilhou da investida da moça.
A série ainda peca em alguns conceitos, não insere bem os personagens, já que vimos pouca coisa da “gostosa” Juliana e Adele não entrou muito em cena, ficou bem apagada com um texto mais raso, sem aproveitar seu real potencial.
Danilo Artimos
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