A decepção reina no público de Uma Rosa Com Amor
17 de agosto de 2010A novela até que começou bem. Embora nem o primeiro capítulo tenha sido verdadeiramente bom, achei que valeria a pena ver a novela toda.
Logo no começo, Serafina e Claude já perderam o posto de protagonista. Foi algo ridículo.
Betty Faria e Edney Giovenazzi dominaram toda a novela, e não por boas atuações. Por cenas e mais cenas inúteis, com diálogos enche-lingüiça, e tudo aquilo já visto na trilogia (pelo menos nas duas últimas temporadas) de Mutantes.
Atuações ruins também não faltaram, como a de Mônica Carvalho, vilã. Convenceu-me no antepenúltimo capítulo apenas, quando contou a história da sua vida pra filha, Raquel. E de atuações ruins, poderia escrever muito, muito mais, mas deixa pra lá.
O destaque merecido aos protagonistas foi dado apenas nos antepenúltimo e penúltimo capítulo. Aí sim, Claude, enfim (muito, muito tarde), “descobriu” amar Serafina, e hoje (ontem) veremos o tão esperado casamento.
Mas o pior de tudo foram os netos de Antonieta, que custaram a chegar (ela os anunciou por vários capítulos). E quando chegaram, só decepcionaram. A história do fantasma do cortiço foi algo tão inacreditável, horrendo, grotesco! E também destacando os americanos chatos pra caramba, a revolta permanente de Beto, os gritos intermináveis de Pepa…
Depois ainda teve o romance completamente sem sal de Roberta (Isadora Ribeiro não agradou) e Sergio. Outra trama péssima.
Achar coisas boas na história foi muito complicado.
O que resta elogiar, é a atuação de Carla Marins, que, depois de parar em “Faça a Sua História”, foi muito bem. Cláudio Lins também melhorou, pelo menos em relação à Esmeralda. O casal, pelo menos, foi digno de torcida e carinho.
E é isso. O que se pode concluir é que telespectadores satisfeitos com os rumos da história são poucos, muito poucos, e que decepção reina em qualquer debate sobre a novela.
Tentar, eu tentei…
* do internauta Bruno ECapp