Depois do beijo gay, Globo libera palavrão pesado

A tradicional canção de final de ano da Globo nunca fez tanto sentido: é um novo tempo. Depois dos desnudos do “Amor & Sexo”, e da aprovação do público, apesar da tentativa da Record em colocar o telespectador contra a emissora carioca, mais modernices foram promovidas.
Veio o beijo gay, finalmente, e o saldo também foi positivo. Ontem, durante a série “A Teia”, um palavrão foi proferido em alto e bom som: “vai tomar no…”. Algo que é comum em séries americanas, entretanto, nada dentro da normalidade global.
A Globo sempre foi considerada engessada, certinha e, no passado, sequer veiculava atrações ao vivo por medo de imprevistos. Em termos de comparação, era como uma Sandy dos veículos de comunicação. Melhor: era uma Hannah Montana e, de repente, se transformou numa Miley Cyrus bem fora do pino.
Não é ruim, o canal está buscando se modernizar, para ir de encontro com a mudança cada vez mais rápida das pessoas e de seus anseios. Hoje a TV concorre com diversas outras opções, que acabam sendo concorrentes mais perigosos para a ‘poderosa’ que a Record, SBT e cia.
Cabe ressaltar um dado importante: tanto os desnudos, quanto o beijo entre iguais e o palavrão, foram veiculados após às 23h, quando, em tese, os telespectadores mais tradicionais não estão mais em frente ao televisor.
A coluna é totalmente a favor dessa transformação do canal, entretanto, teria usado um palavrão mais ameno e o efeito teria sido o mesmo. Aliás, outra surpresa dessa terça-feira foi a participação de Simony no “Vídeo Show”, depois de Sérgio Mallandro e Monique Evans também terem estado em atrações da Casa. Mais um pouco e teremos Silvio Santos na “Dança dos Famosos”…

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