Edição histórica do “Altas Horas” tem plateia entediada

O Altas Horas do último sábado foi um achado. Quem perdeu, tem reprise hoje no Multishow – dá pra assistir também pelo aplicativo da Globo.
Vale assistir especialmente para quem gosta de TV, já que trata sobre Chacrinha, homenageado trocentas vezes, mas nunca com tanto capricho.
O problema? A plateia. A Globo errou e errou feio ao manter os jovens, público cativo do semanal, por ali. Estavam entediados. Viam como chacoalhavam aqueles “pompons”?
Quando os artistas se apresentavam e o câmera man se aproximava, a sensação era a de que eles pensavam: “o que estou fazendo aqui?”.
Não sabiam cantar nem Lindo Balaõ Azul do Guilherme Arantes. Enquanto isso, Luiz Ayrão deu muita sorte porque Os Amantes fez muito sucesso na voz do Daniel…
Se bobear, nem faziam ideia de quem era Chacrinha. O certo era ter chamado pessoas de 40 para cima. Os mais animados ali eram Serginho, Elke Maravilha, Rita Cadilac, Pedro Bial, Stephan Nercessiam e as moças que interpretavam chacretes…
Ou seja, o apresentador e os convidados. Uma pena!
Tirando isso, o programa em si foi excelente. Mas falar do Altas Horas é chover no molhado, afinal, a atração é outro nível e de longe o melhor programa de auditório da TV brasileira.

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