Em sua trajetória musical, Fagner fez parcerias com grandes nomes da música, e, dentre elas, destaca sua relação com Zeca Baleiro. “Já faz uns 10 ou 15 anos que nosso encontro de certa maneira mudou minha cabeça. Foi um cara que eu me identifiquei demais. O Zeca foi fundamental e sabe disso, chegou para somar ao meu trabalho, tirar um certo acomodamento que muitas vezes nós temos. Ele foi uma alma nova em minha vida”. O cantor, que teve Roberto Carlos como ‘espelho’ e foi acolhido por Elis Regina em sua própria casa, ainda revela que adoraria gravar uma música com Maria Bethânia.
Questionado por Faa Morena a respeito de sua proximidade com compositor Belchior nos dias de hoje, Fagner foi enfático. “Não somos mais parceiros e lamento muito, porque o Belchior é um talento incrível. Muita gente me pergunta onde ele está, e eu não sei. Nunca fui amigo de Belchior, gostaria de ter sido, mas isso não aconteceu”, comenta o artista.
Sobre ter vivido o regime militar no país, Fagner diz não ter sido perseguido porque sua música seguia um estilo mais ‘romântico’, e expõe sua posição no atual momento político. “Não sou um atuante político, mas pensante, sim. Artisticamente não é bom se posicionar, nem por um lado, nem pelo outro, porque estamos falando de um Brasil dividido, o que não interessa a ninguém”, comenta.
A entrevista completa irá ao ar no Ritmo Brasil deste sábado (6), às 18h30, pela RedeTV!
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