“Novo” Roda Viva estreia bem com Marília Gabriela
31 de agosto de 2010Acho engraçado esse negócio de novo porque de novo não existe nada. Quer dizer, tem algumas coisas.
Nova vinheta, logotipo, cenários, apresentadores e debatedores. Mas o formato geralmente é o mesmo. E foi o que aconteceu com o Roda Viva.
O que se pode dizer, no entanto, é que com a nova mediadora, Marília Gabriela, o RV manteve o padrão. Isso pode ser bom e ruim, dependendo do ponto de vista.
Eu particularmente prefiro um talk show com um entrevistador e um convidado. Vários entrevistadores resulta em um querendo falar em cima do outro e uma falta de respeito total quando todos resolvem se atropelar. Isso, no video, é horrível. Por isso também preferi o estilo adotado pelos apresentadores do Jornal da Globo na entrevista com os presidenciáveis.
E o Roda Viva é bem daquele jeito: é bom dependendo do gosto de quem está assistindo. Os convidados não são populares – na maioria das vezes. Por isso a atração é segmentada.
Não a toa a estreia, com a presença de Eike Batista, com sorte fechou com média de um ponto.
Gostei do debate com Eike. É um homem interessante, um vencedor. Ele deixou de ser o “marido da Luma” para ser Eike Batista.
Hoje ninguém se lembra que existiu uma Luma em sua vida. É o tipo… quem é Luma?
Ele é o Eike, que só pagou 670 milhões de Imposto de Renda.
Né?
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Aliás, ele também deu uma boa repaginada.