Do final de semana pra cá, falei com alguns amigos sobre algo absolutamente comum atualmente: a TV está perdendo espaço para aplicativos.
Sim, aplicativos que muitas vezes são utilizados com conteúdo da TV, mas aplicativos. Comentei, inclusive, que meu sobrinho de 5 anos nem passa perto do aparelho.
Ele busca em celular ou tablet aquilo que quer ver, sozinho, mesmo não tendo total domínio da língua portuguesa. E também baixa os jogos que deseja, sem ajuda.
Da minha parte, muito do que ainda assisto na TV é por conta de trabalho. Em dias de folga, se ligo o televisor é pra ver algo… através de aplicativos.
Mas a questão é: se um menino de 5 anos não tem o menor interesse pela TV hoje, daqui vinte anos, terá? Ou outros aparatos tecnológicos serão febre? Aposto na segunda opção.
Não imagino o fim da TV, mesmo porque seguimos vendo as coisas em outros lugares, mas talvez logo a audiência dessas outras opções tenha peso maior.
Eu penso que a audiência da tv ainda é enorme e que ela é a principal fornecedora de conteúdos no país. Acho que a tv como, já vem fazendo, vai se fundir com outras plataformas, mas sem deixar de existir tal qual como ela é.