Pelo direito de você ser feliz como é
20 de agosto de 2010Eu estava desenvolvendo esse tema mentalmente quando surgiu um fato novo que me fez reavaliar o assunto, mas ainda assim manter a linha de raciocínio.
Ontem uma jornalista que gosto fez algo muito feio. Não interessa quem foi, mas chamou Mariah Carey de bucho e baleia.
Sim, Mariah está fora de forma, mas, vejam bem… está feliz!
O que as pessoas querem? Preferem que ela volte no tempo para o exato momento em que era deprimida? Deve ser isso, alimenta o ego saber que alguém famoso e cheio de dinheiro está no fundo do poço – egos egoístas. Além de tudo isso vende bem mais que a “Maryah gorda”.
Porém, na verdade, eu desejava falar sobre Vera Holtz: comparem Ornela, de Belíssima, com a Candê.
A primeira era bonitona, corpo em dia, cabelo louro, glamourosa, cheia de vida. A segunda deixou esse “fardo”, essa história de t-e-r que ser bonita, de ser o-b-r-i-g-a-d-a a ter o corpo em dia: a atriz parece estar mais a vontade consigo mesma. Mostra em cena a mesma Vera Holtz talentosa que a gente conhece, mas resolveu ser ela mesma.
Acho isso fantástico!
Essa história de ser famoso não é fácil, existe uma cobrança totalmente desnecessária por um padrão de beleza que é desumano.
Muitos não se rendem aos prazeres da vida – e como é um prazer comer!! -, só se fixam em sua imagem.
E aí, quando você simplesmente resolve ser feliz e engorda alguns quilos, aparece alguém estudado e chama Mariah Carey de bucho e baleia. E é uma jornalista!
Que belo exemplo e que PRECONCEITO feio.
Em compensação, deixo registrada minha salva de palmas para essas duas mulheres. O negócio é ser feliz e se aceitar, né não?