Pra mim não existiria A Vida Alheia sem o bom texto de Miguel Falabella – seu roteiro mais adulto, como já disse por aqui – e também sem Marília Pera encarnando Catarina Faissol.
Marília engoliu tudo mundo e pegou a série para si. Em todas as cenas em que aparecia só dava ela.
Isso se chama talento e, nesta série, roubar a cena era bem fácil: o elenco, em geral, é bem fraquinho.
Winits? Vilhena? Aquela moça que fez a filha de Alberta ou os namoradinhos das chefonas da revista?
Outro nome de A Vida Alheia que merece ser destacado é o de Andrea Dantas, a Marlene, que por sinal parece ter morrido ontem.
Acho que o Miguel resolveu causar no episódio final da temporada, pois estava bem mais sombrio que o normal. Cheio de mortes e acontecimentos. E um dos melhores realmente, a produção chegou ao fim muito bem. No entanto, não acredito em continuidade.
A Vida Alheia foi uma grata surpresa de 2010. Teve sim alguns episódios fraquinhos mas o balanço é bem positivo.
* post publicado originalmente em 27 de agosto de 2010