Acho engraçado esse negócio de novo porque de novo não existe nada. Quer dizer, tem algumas coisas.
Nova vinheta, logotipo, cenários, apresentadores e debatedores. Mas o formato geralmente é o mesmo. E foi o que aconteceu com o Roda Viva.
O que se pode dizer, no entanto, é que com a nova mediadora, Marília Gabriela, o RV manteve o padrão. Isso pode ser bom e ruim, dependendo do ponto de vista.
Eu particularmente prefiro um talk show com um entrevistador e um convidado. Vários entrevistadores resulta em um querendo falar em cima do outro e uma falta de respeito total quando todos resolvem se atropelar. Isso, no video, é horrível. Por isso também preferi o estilo adotado pelos apresentadores do Jornal da Globo na entrevista com os presidenciáveis.
E o Roda Viva é bem daquele jeito: é bom dependendo do gosto de quem está assistindo. Os convidados não são populares – na maioria das vezes. Por isso a atração é segmentada.
Não a toa a estreia, com a presença de Eike Batista, com sorte fechou com média de um ponto.
Gostei do debate com Eike. É um homem interessante, um vencedor. Ele deixou de ser o “marido da Luma” para ser Eike Batista.
Hoje ninguém se lembra que existiu uma Luma em sua vida. É o tipo… quem é Luma?
Ele é o Eike, que só pagou 670 milhões de Imposto de Renda.
Né?
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Aliás, ele também deu uma boa repaginada.
* post publicado originalmente em 31 de agosto de 2010