Roberta Close não está parecendo um monstro: o perigo da internet ser terra de ninguém

A entrevista de Roberta Close a Gugu é um dos principais assuntos da semana, senão o principal.
E tudo motivado a partir de uma foto em que a ex-modelo foi chamada de monstro e outras coisas piores.
E a imagem postada realmente estava estranha, mas isso não da o direito de chamar alguém de monstro. Acho bonito, por exemplo, o fulano que defende a causa gay mas que agride verbalmente os que lutam pelos negros.
Ou o negro que é contra os gays. Tem os absurdos que ocorreram após a eleição de Dilma também. O que tinha de defensor de causa própria pregando contra nordestinos não estava escrito. Hipocrisia define.
Eu tenho a impressão que alguns querem descontar suas frustrações nos outros. Tipo: eu estou acima do peso ou minha aparência não está ok, mas que tal esculhambar o outro?
Eu volto a dizer que sempre achei que para acessar a internet a pessoa deveria ser obrigada a se registrar com documentos certinhos, comprovante de endereço e tudo mais, tal qual fazem os bancos no ato de abertura de contas.
Caso contrário, acham que está tudo liberado. E sobre Roberta, como ela mesma disse, não se parece com um monstro. Olhando as imagens antigas dela, dá pra perceber que já tinha bochechões.
Deve sim ter feito algum procedimento que não deu certo, e isso explica aquela foto. Fora isso, é uma pessoa com mais de 50 anos e é comum o rosto “encorpar” com a idade. Xuxa por acaso tinha rosto “trakinas” aos 20 anos? Não. Mas mesmo que ela tivesse ficado deformada, como muitos ficam após cirurgias, isso nos dá o direito de atacá-la? Mais bonito guardar opiniões maldosas no bolso.
Enfim, esse tipo de bullying pode estimular o suicídio da pessoa ofendida. Era mais bonito terem escrito coisas como “você está bem? precisando de ajuda?”. O ataque é dispensável e, com certeza, muitos agem assim e depois pregam pela moral e os bons costumes em Babilônia.
Deus está vendo…

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