Uma das gratas surpresas de 2013 é o longa brasileiro Somos Tão Jovens, relatando a trajetória de Renato Russo.
Todos que vi comentando, sem ter assistido, dizem “deve ser tipo o do Cazuza“. Drogas, sexo, rock´n´roll, aquelas coisas.
Eu sai do cinema impressionado.
Confesso que me emocionei, mas não pelo filme. As músicas do Renato tem esse dom, e várias delas foram executadas.
Optaram por um enredo pra cima, cheio de humor. É fácil rir em diversas ocasiões.
E tem um detalhe interessante.
Quem não conhece Renato Russo ou o Legião Urbana, vai se dar por satisfeito quando o longa termina.
Quando ocorre o contrário, meu caso, parece que falta um pedaço.
Somos Tão Jovens conta a vida de Renato Russo apenas até o primeiro grande show do Legião, quando a banda começa a fazer sucesso nacionalmente.
Abordam tudo, o Aborto Elétrico, que terminou e os integrantes foram para o Capital Inicial, a fase “trovador solitário” do Renato e o começo do Legião. E termina.
Que bom que você curtiu. Leia minha crítica e deixe um comentário. http://marcelorodriguesr.blogspot.com.br/2013/05/somos-tao-jovens.html
Eu saí do cinema com a impressão de que pegaram a biografia do Renato, de digamos 400 páginas, e fizeram o filme da página 100 até a 300. Senti que faltou alguma coisa, que foi tudo muito superficial e pop, querendo agradar o público teen que conhece as músicas, mas não viveu a época do auge da banda. Maior decepção foi saber que a Aninha (muito bem interpretada pela atriz Laila Zaid) é uma personagem fictícia no filme, não tendo existido na vida do Renato.
Não foi uma decepção ou algo para se revoltar ao sair do cinema, mas um filme que deixa a sensação de que algo faltou.
Então, no fim deixam claro ser uma obra de ficção. Eu senti que faltou continuidade, já que sabíamos onde ia parar.
Mas, como ficção, achei completo!