Somos Tão Jovens: Não espere um filme depressivo, o longa faz rir

Uma das gratas surpresas de 2013 é o longa brasileiro Somos Tão Jovens, relatando a trajetória de Renato Russo.

Todos que vi comentando, sem ter assistido, dizem “deve ser tipo o do Cazuza“. Drogas, sexo, rock´n´roll, aquelas coisas.

Eu sai do cinema impressionado.

Confesso que me emocionei, mas não pelo filme. As músicas do Renato tem esse dom, e várias delas foram executadas.

Optaram por um enredo pra cima, cheio de humor. É fácil rir em diversas ocasiões.

E tem um detalhe interessante.

Quem não conhece Renato Russo ou o Legião Urbana, vai se dar por satisfeito quando o longa termina.

Quando ocorre o contrário, meu caso, parece que falta um pedaço.

Somos Tão Jovens conta a vida de Renato Russo apenas até o primeiro grande show do Legião, quando a banda começa a fazer sucesso nacionalmente.

Abordam tudo, o Aborto Elétrico, que terminou e os integrantes foram para o Capital Inicial, a fase “trovador solitário” do Renato e o começo do Legião. E termina.

É mais uma grata surpresa do cinema nacional e se faz necessário destacar o trabalho de Thiago Mendonça. Sumido das telinhas desde Dalva & Herivelto, tal qual Daniel Oliveira quando deu vida a Cazuza, o jovem arrebentou. Está idêntico ao Renato, seja visualmente ou nos trejeitos. Excelente trabalho de composição!
Agora estou curioso por Faroeste Caboclo!

3 comentários em “Somos Tão Jovens: Não espere um filme depressivo, o longa faz rir”

  1. Eu saí do cinema com a impressão de que pegaram a biografia do Renato, de digamos 400 páginas, e fizeram o filme da página 100 até a 300. Senti que faltou alguma coisa, que foi tudo muito superficial e pop, querendo agradar o público teen que conhece as músicas, mas não viveu a época do auge da banda. Maior decepção foi saber que a Aninha (muito bem interpretada pela atriz Laila Zaid) é uma personagem fictícia no filme, não tendo existido na vida do Renato.

    Não foi uma decepção ou algo para se revoltar ao sair do cinema, mas um filme que deixa a sensação de que algo faltou.

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