Tal qual o SBT, o Viva erra, mas sabe ouvir o público

No ano passado, a coluna chamou o SBT de canal Viva da TV aberta. A comparação pipocou pela internet e, criativos, alguns internautas reproduziram o logotipo do canal pago com o nome da rede de Silvio Santos ao centro.
A comparação ainda é pertinente, já que o SBT tem produzido poucas atrações e está focado em reprises de novelas e séries. O Viva, no entanto, também tem lá suas semelhanças com a emissora paulista.
Diversos programas já mudaram de horário, na famosa grade voadora, além de atrações canceladas, como a série “Nova York Contra o Crime”. Agora, virou moda o Viva escalar a reprise de uma novela e, após barulho do público, voltar atrás. A primeira vítima foi a anunciada reprise de “Pecado Capital”, que foi substituída de última hora por “Anjo Mau”.
Depois, anunciaram que a faixa da meia-noite, lançada para reexibir produções mais antigas, como as da década de oitenta, teria a reapresentação de “A Viagem”, folhetim que já teve duas reprises na Globo e que foi veiculado originalmente nos anos 90.
Os telespectadores novamente bateram o pé e uma decisão acertada foi tomada: “A Viagem” vai substituir “A Próxima Vítima” enquanto “Dancin’ Days”, uma da reprises mais desejadas pelo público, entra na sequência de “Água Viva”.
Tudo sem testar os nervos de quem está do outro lado do televisor. Antes da estreia, o canal promove a mudança. Um ponto positivo que vale ser destacado, ainda mais levando em consideração que o Viva é pago e, portanto, tem obrigação de dar voz aos assinantes.

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