Uma grande mulher, uma grande atriz

São quase trinta trabalhos na TV, dentre telenovelas, séries, especiais e a apresentação do Som Brasil nas madrugadas de sexta,

28 anos no ar desde sua estreia na Globo em Roque Santeiro. Ela, aliás, participou de diversos sucessos da televisão brasileira.

Clássicos como Roque, Rainha da Sucata, Salomé, Renascer, O Rei do Gado e A Favorita.

Tal qual Regina Duarte e Antonio Fagundes, está na maioria das reprises do Canal Viva. É uma camaleoa, um dos maiores talentos de sua geração.

Aos 49 anos voltou a arrasar como uma vilã, mesmo depois de ter causado um tremendo alvoroço com Flora Pereira da Silva de A Favorita. Foi a grande sensação do folhetim.

Constância, de Lado a Lado, foi um espetáculo a parte. E em nada lembrava Flora.

Qualquer ator limitado teria medo, ela, no entanto, se jogou. E novamente acertou.

Seja com mocinha, vilã, mal amada, uma sofrida bóia fria, qualquer coisa ela sabe fazer. Como eu digo quando se trata de Lilia Cabral, essa atriz arrasaria nem que fosse interpretando um chuchu.

Bom, logicamente estou falando de Patrícia Pillar, mulher que eu gostaria de homenagear neste dia.

Um arraso na vida profissional, guerreira na vida pessoal. Venceu um câncer, virou exemplo para outros lutadores. Deu a cara a tapas vivendo um amor ao lado de um político, e enfrentou também esse desafio.

Admirável, uma mulher que, como muitas, faz jus a esse dia 8 de março.

Parabéns, Patrícia. Pela mulher que é, pelo talento sem fim. E por Constância!